top of page
Buscar

Por que Lula e a esquerda trabalham contra o Brasil?

  • Foto do escritor: Rogério Mazzetto Franco
    Rogério Mazzetto Franco
  • 28 de jul.
  • 4 min de leitura

Uma pergunta inquietante, mas cada vez mais necessária, é esta: por que Lula, com sua trajetória e retórica populista, parece agir contra os interesses mais fundamentais do Brasil? A resposta, por mais desconfortável que possa ser para alguns, é simples quando compreendemos a lógica revolucionária e o projeto de poder da esquerda latino-americana: a destruição do Brasil é um meio para a permanência no poder.


A destruição como ferramenta de dominação


Lula não é um mero político de ocasião. Ele é um operador ideológico de um projeto maior, que há décadas tenta transformar o Brasil em mais uma peça do tabuleiro socialista latino-americano. Como Chávez na Venezuela e os irmãos Castro em Cuba, Lula compreende que não se consolida um regime de poder absoluto em uma nação forte, economicamente livre e socialmente mobilizada.


Ao enfraquecer a economia — sufocando o empreendedor, tributando excessivamente a produção e promovendo o assistencialismo em vez da autonomia — o Estado torna-se o único provedor. Ao mesmo tempo, a sociedade civil é desarticulada, as liberdades são relativizadas e o discurso da luta de classes se intensifica. Isso não é incompetência. É estratégia. Um povo dependente e dividido não oferece resistência.


O Brasil vive hoje um processo de erosão lenta, porém constante, dos pilares que sustentam sua liberdade. A demonização do agronegócio, por exemplo — setor responsável por mais de 25% do PIB nacional —, mostra que a intenção não é prosperidade, mas controle. Empresários, profissionais liberais e produtores são tratados como vilões, enquanto cresce a máquina estatal que promete tudo, mas entrega miséria e submissão.


O internacionalismo ideológico da esquerda


A segunda parte desse raciocínio está na natureza internacionalista da esquerda. Esquerdistas, por convicção ou conveniência, raramente operam com um sentido profundo de patriotismo. A ideia de nação forte e soberana entra em choque com seus compromissos ideológicos transnacionais — como o Foro de São Paulo, criado por Lula em 1990 ao lado de Fidel Castro. O objetivo: unir os movimentos de esquerda da América Latina para promover o socialismo regional, mesmo que isso custe o empobrecimento e a instabilidade de seus povos.


Lula, ao contrário do que muitos pensam, não atua com foco exclusivo no Brasil. Seus laços com regimes como o de Nicolás Maduro, a reabilitação diplomática de Daniel Ortega, da Nicarágua, e suas críticas sistemáticas às democracias ocidentais e ao “imperialismo” evidenciam uma agenda transnacional de poder, e não de prosperidade nacional.


Neste cenário, os produtores de riqueza são tratados como inimigos de classe. Não importa que gerem empregos, inovação e desenvolvimento. Para a lógica esquerdista, eles simbolizam a “exploração” e, por isso, precisam ser sufocados. Enquanto isso, a "força trabalhadora" é instrumentalizada como massa de manobra para legitimar políticas que a condenam à eterna dependência do Estado.


A alternativa conservadora: liberdade e responsabilidade


Ao contrário da visão esquerdista, o conservadorismo enxerga a prosperidade individual e coletiva como base para uma sociedade justa e livre. Uma economia vibrante, composta por empreendedores livres, famílias estruturadas e cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, é o maior obstáculo ao avanço de qualquer regime autoritário.


Defendemos um Estado enxuto, subsidiário, que sirva ao povo e não se sobreponha a ele. Valorizamos a propriedade privada, a educação moral, a fé e os vínculos comunitários. Esses pilares sustentam o cidadão diante das tentativas de dominação ideológica.


Lula sabe disso. Por isso, sua estratégia é enfraquecer esses alicerces. O discurso do ódio contra os "ricos", o ataque à meritocracia e o estímulo à divisão social são ferramentas de uma engenharia política que visa manter a esquerda no poder por meio da dependência, da desinformação e do medo.


Um povo dependente é um povo controlado


Não é coincidência que os países que mais resistiram ao avanço da esquerda foram aqueles com sociedades civicamente engajadas, instituições sólidas e economias abertas. A liberdade de expressão, a propriedade privada e a livre iniciativa são obstáculos aos planos de um Estado centralizador e autoritário.


O Brasil, sob o lulismo, caminha na contramão. O inchaço do Estado, a perseguição ao conservadorismo cultural e o cerceamento do debate público apontam para um projeto que não visa o bem comum, mas sim o controle permanente da máquina estatal por uma elite política ideologizada.


Conclusão: resistir é um dever moral


Este diagnóstico pode parecer duro, até excessivo para alguns. Mas os fatos — e as experiências de países vizinhos — mostram que não se trata de uma teoria: é um padrão histórico repetido. Lula e os operadores da esquerda não trabalham para o Brasil; trabalham contra ele, em nome de um projeto de poder que vê na liberdade um inimigo e na dependência, uma oportunidade.


Por isso, resistir é mais do que necessário: é um dever moral. É preciso denunciar, educar, mobilizar e construir novas lideranças. Nas escolas, nas igrejas, nas redes sociais, nos bairros e, sobretudo, nas urnas. A liberdade é um valor frágil — e cada geração tem o dever de defendê-la com coragem, clareza e convicção.

ree

 
 
 

Comentários


bottom of page