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IDF DIVULGA DETALHES CHOCANTES DO PLANO ELABORADO POR ABU OBEIDA PARA IMPEDIR A OPERAÇÃO DE CONQUISTA DA CIDADE DE GAZA

  • Foto do escritor: Rogério Mazzetto Franco
    Rogério Mazzetto Franco
  • 3 de set.
  • 5 min de leitura

Créditos da matéria: Raylan Givens

@JewishWarrior13

Open-Source Intel, Analysis & Breaking News. Orthodox Jewish Zionist. Ex-IDF & Shadow Warrior. Proud American & Patriot Since 1990. #2A Supporter.


É assim que funciona o aparato de propaganda e de manipulação da consciência do Hamas em Gaza. Uma série de novas revelações sobre o sistema de propaganda, influência e controle da consciência do Hamas, que até esta semana era chefiado pelo porta-voz do braço militar, Abu Obeida.


➡️ Comentário Revista Veritas Aequitas: Desde o início, percebe-se que o Hamas não limitava sua atuação ao campo militar. Ele tratava a guerra de narrativas como um front tão importante quanto o combate físico. O objetivo era moldar a percepção internacional, apresentando-se como vítima e tentando deslegitimar a resposta israelense.


O aparato de propaganda e de manipulação da consciência do Hamas contava com cerca de 1.500 terroristas — o dobro de todo o efetivo regular que o IDF (Forças de Defesa de Israel) possui em estruturas correspondentes, como o porta-voz militar e o departamento de influência. Esse aparato foi construído por Abu Obeida ao longo da última década, e sua força aumentou consideravelmente. Durante a operação Protective Edge, contava com cerca de 400 terroristas; desde então, quadruplicou em tamanho.


➡️ Comentário Revista Veritas Aequitas: Esse crescimento mostra que o Hamas via na propaganda uma arma estratégica. Ao investir proporcionalmente mais do que Israel nesse setor, buscava compensar sua inferioridade militar com uma superioridade narrativa, especialmente explorando redes sociais e veículos internacionais simpáticos à sua causa.


A maior parte da estrutura — cerca de 1.000 terroristas — era composta por militantes distribuídos nos batalhões e brigadas do Hamas. Cada unidade tinha um diretor de propaganda, representante de confiança de Abu Obeida, que comandava os esforços de manipulação da consciência. Abaixo dele estavam os chamados “documentaristas operacionais”, treinados em filmagem de campo. Nos últimos anos, Abu Obeida liderou uma ampla aquisição de câmeras GoPro, kits de proteção, estojos e baterias.


➡️ Comentário Revista Veritas Aequitas: Ao profissionalizar os registros em vídeo, o Hamas garantia que cada operação militar fosse transformada em conteúdo midiático. O objetivo não era apenas documentar, mas gerar material pronto para consumo internacional, manipulando imagens de combate para reforçar sua narrativa de resistência.


Cada batalhão e brigada possuía ainda um “departamento de publicidade”, responsável pela edição dos vídeos de propaganda. Todo vídeo divulgado pelo Hamas mostrando ataques de guerrilha contra as forças israelenses nascia ali: o documentarista ia para o campo com a câmera, acompanhava o esquadrão terrorista e transmitia as imagens em tempo real para a unidade de inteligência. Não importava se a equipe fosse eliminada — as imagens permaneciam e, com elas, o vídeo de propaganda era produzido. O lema da formação era: “a ação é menos importante do que a sua documentação.”


➡️ Comentário Revista Veritas Aequitas: Essa lógica revela que o Hamas sabia que, muitas vezes, a percepção internacional vale mais que o resultado militar em si. Um ataque malsucedido ainda poderia render um vídeo de impacto, capaz de alimentar manchetes, mobilizar simpatizantes no Ocidente e minar o apoio a Israel.

O IDF atacou várias vezes essas unidades de inteligência, mas o Hamas as transferia constantemente de lugar — para escolas e hospitais — bastando apenas um laptop com acesso à internet para que continuassem funcionando.


➡️ Comentário Revista Veritas Aequitas: A escolha deliberada de escolas e hospitais não era apenas para proteção logística, mas também para criar escudos humanos. Dessa forma, qualquer ataque israelense contra esses alvos poderia ser explorado como “prova” de brutalidade perante a mídia internacional.


O restante da formação incluía cerca de 400 terroristas alocados em unidades de inteligência na Faixa de Gaza. Alguns eram editores de vídeo; outros, “ouvintes” que monitoravam a mídia israelense, estudavam tendências do debate público e faziam sugestões de ações de influência com base nisso.


➡️ Comentário Revista Veritas Aequitas: Esse monitoramento revela a sofisticação do aparato. O Hamas não apenas produzia propaganda, mas também fazia inteligência midiática, ajustando sua narrativa conforme os humores da opinião pública em Israel e no exterior, buscando criar divisões internas e pressão política contra o governo israelense.


Abu Obeida estava pessoalmente envolvido em cada procedimento de combate do Hamas. Nenhuma operação militar nos últimos anos — seja na Protective Edge, nas “marchas do retorno” na cerca, na Guardian of the Walls ou, sobretudo, em 7 de outubro — ocorreu sem o acompanhamento de planos organizados de manipulação da consciência elaborados e aprovados por ele. Fontes de segurança afirmam: “O Hamas entende que sua força está na assimetria em relação a nós e na forma de contar a história. É uma de suas armas mais eficazes, por isso investem tanto nela. Hoje não existe ação do Hamas sem que o aparato de propaganda seja parte integral.”


➡️ Comentário Revista Veritas Aequitas: O trecho evidencia que o terrorismo psicológico e midiático não era acessório, mas central. O 7 de outubro, por exemplo, foi planejado para ter impacto não apenas no campo militar, mas sobretudo na opinião pública global, forçando Israel a reagir sob intenso escrutínio internacional.


Ele também era responsável por grande parte do terror psicológico ligado aos sequestros. Foi um dos idealizadores dos vídeos com reféns, usados para influenciar decisões de Israel. Definia pessoalmente quem apareceria, o que diria e como seria filmado. Muitas vezes se cercava de reféns, dificultando tentativas de eliminá-lo sem colocar suas vidas em risco. Fontes de inteligência confirmaram que, na operação em que foi morto nesta semana, esse cuidado pôde ser observado claramente.


➡️ Comentário Revista Veritas Aequitas: O sequestro de reféns, além de um crime, era explorado como ferramenta midiática. O Hamas usava o sofrimento das vítimas como instrumento de chantagem emocional, tanto contra o governo israelense quanto perante a comunidade internacional, onde imagens de civis em cativeiro causam forte impacto.


Nos cerimônias de libertação de reféns após os últimos acordos, Abu Obeida liderou pessoalmente os esforços de propaganda. Compareceu aos eventos, orientou os reféns antes de subirem ao palco — dizia-lhes o que falar e como agir (era fluente em hebraico). A distribuição dos cínicos “certificados de libertação” e dos presentes macabros dados aos reféns nessas ocasiões também foram ideias dele.


➡️ Comentário: Essas encenações reforçam a dimensão teatral da propaganda do Hamas. O objetivo não era apenas liberar os reféns, mas transformar cada momento em um espetáculo político, calculado para humilhar Israel e ganhar simpatia em setores da opinião pública internacional.


Mais recentemente, Abu Obeida elaborou um plano para impedir a entrada em Gaza City durante a planejada Operação Gideon Chariots II. O objetivo era bloquear tanques e blindados do IDF não por meios militares diretos, mas através de ações psicológicas com os reféns, visando influenciar o governo e o gabinete israelenses.


➡️ Comentário Revista Veritas Aequitas: Esse plano mostra claramente que a prioridade não era a destruição física de forças israelenses, mas sim explorar o fator psicológico. Ao usar reféns como peça de chantagem, buscava enfraquecer a determinação política de Israel e manipular a pressão internacional contra a operação.


Até agora, o IDF já eliminou mais de 200 terroristas ligados ao aparato de propaganda do Hamas, a maioria em cargos de comando. No entanto, ainda restam mais de 1.000 membros ativos. A dúvida agora é quem substituirá Abu Obeida: provavelmente algum dos cinco comandantes subordinados nas brigadas do braço militar do Hamas. Não se sabe de nenhum vice que tivesse a mesma força para sucedê-lo naturalmente. Sua eliminação ocorreu após três tentativas frustradas de assassinato; ele vivia em sigilo absoluto, como todos os chefes militares do Hamas. Para localizá-lo, oficiais de inteligência interrogaram mais de 30 pessoas de seu círculo próximo até encontrarem a pista que possibilitou sua morte.


➡️ Comentário Revista Veritas Aequitas: A morte de Abu Obeida não encerra a guerra de narrativas. Mesmo com a perda de seu principal articulador, o Hamas mantém uma estrutura propagandística robusta, que continua operando para explorar tragédias e moldar percepções, especialmente em veículos internacionais e organismos multilaterais.


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1 comentário


Glauce Maria Mazzetto Franco
04 de set.

Reportagem informativa.

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