top of page
Buscar

A Desconstrução do belo

  • Foto do escritor: Rogério Mazzetto Franco
    Rogério Mazzetto Franco
  • 23 de jul.
  • 1 min de leitura

Atualizado: 25 de jul.


Os gregos antigos viam a beleza como um reflexo da harmonia e da ordem do universo.


Para eles, a estética não era apenas um capricho, mas um princípio fundamental que se manifestava em diversas áreas:


Na natureza, a beleza estava na proporção e na regularidade das formas, refletindo a ideia de um cosmos organizado.


Na arquitetura, os gregos buscavam simetria e equilíbrio, como vemos no Partenon, que segue a proporção áurea para criar uma sensação de perfeição e ordem.


Na pintura e escultura, a representação do corpo humano obedecia a um ideal de perfeição, expressando virtudes como força, nobreza e serenidade. As esculturas de Fídias e Praxíteles são exemplos desse compromisso com a beleza ideal.


Essa visão clássica foi valorizada por séculos, influenciando o Renascimento e a arte ocidental.


No entanto, nas últimas décadas, a esquerda tem promovido a desconstrução desse conceito.


Sob a justificativa de romper com "padrões opressores", movimentos artísticos influenciados pelo progressismo relativizam a beleza, exaltando o grotesco, o disforme e o caótico como manifestações legítimas de expressão.


A arquitetura moderna, por exemplo, muitas vezes rejeita a ornamentação e a simetria em favor de construções que priorizam o utilitarismo frio ou o experimentalismo radical.


Essa mudança não se limita à estética, mas reflete uma visão de mundo que nega hierarquias naturais e objetividade na arte.


A desconstrução da beleza grega é, em última instância, um reflexo da tentativa de dissolver valores tradicionais que sustentam a civilização ocidental.

ree

 
 
 

Comentários


bottom of page